RIO - A destruição de um anel que governa todas as criaturas da Terra
(Média, no caso) é o que move a aventura de Frodo Bolseiro no clássico
“O Senhor dos Anéis”. A fantástica história de J.R.R.Tolkien e também
sua predecessora, “O Hobbit” - na qual Bilbo Bolseiro encontra o temível
anel -, podem ter sido influenciadas por um anel de verdade. A peça
entrou em exposição nesta terça-feira (2) no palácio rural The Vyne, em
Hampshire, na Inglaterra.
O
anel é tão largo que só pode ser usado com uma luva por cima do dedo.
Feito com 12g de ouro, ele tem um desenho e a seguinte inscrição em
latim: “Senicianus vive bem com Deus”.
Segundo historiadores, o
anel foi encontrado em 1785 por um fazendeiro em um local próximo ao
vilarejo Silchester (invadido por Roma e abandonado desde o século 7).
Mesmo não havendo registros, os pesquisadores acreditam que o fazendeiro
tenha vendido a joia à família Chute.
Décadas depois, na cidade
de Lidney, em Gloucestershire, uma tábua foi encontrada no local
conhecido como Monte do Anão. Nela, havia uma maldição escrita por
Silvanus, que informava ao deus Noden que seu anel tinha sido roubado. O
romano sabia quem tinha cometido o crime e desejava que o deus o
punisse: “Sobre aqueles que levam o nome de Senicianus, não dê saúde até
que ele traga o anel de volta ao templo de Nodens”.
- É
particularmente fascinante ver uma evidência física do anel de Vyne,
ligado a (história feita por) Tolkien, associada a uma maldição - contou
Lynn Forest-Hill, da instituição "The Tolkien Trust", ao jornal
britânico "Guardian".
Ao que as evidências indicam, Tolkien
estudou esta história quando ainda era professor na Universidade de
Oxford, e dois anos depois lançou "O hobbit". A primeira edição do livro
e uma cópia da maldição estão expostas junto com o anel romano.
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